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O que é sinodalidade? Artigo de Massimo Faggioli

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17 Junho 2021

 

"A sinodalidade é crucial para abrir espaço para o que há de paradoxal no catolicismo, para uma forma católica que permita incluir e santificar a 'bagunça' da experiência cristã. A nossa Igreja está em crise cultural e política, mas há também uma crise de legitimidade das estruturas eclesiásticas, de modo que o nosso próprio encontro com o sagrado nos espaços comunitários está em perigo".

A opinião é de Massimo Faggioli, historiador italiano e professor da Villanova University, nos EUA. O artigo foi publicado por Commonweal, 15-06-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

 

No dia 21 de maio, o Sínodo dos Bispos publicou uma nota anunciando os passos que antecederão a XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo em Roma, em outubro de 2023, sobre o tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.

Trata-se de um projeto ousado, que consiste em sínodos em todas as dioceses de todos os países a partir de outubro de 2021 até abril de 2022, assim como encontros em nível continental entre setembro de 2022 e abril de 2023, antes do encontro culminante daqui a pouco mais de dois anos.

Nos Estados Unidos, cada bispo deve nomear uma pessoa de contato diocesana ou uma equipe para a consulta sinodal antes de outubro deste ano; cada diocese, então, enviará seus comentários à Conferência dos Bispos dos Estados Unidos (USCCB, na sigla em inglês), que preparará um relatório com a ajuda de uma pessoa de contato para o processo sinodal em nível nacional.

Dessa forma, o Papa Francisco está apoiando os apelos por sinodalidade nos Estados Unidos – embora, na verdade, não haja tantos – como aquele do bispo de San Diego, Robert McElroy, há dois anos.

Os modelos de sinodalidade podem ser diferentes, e ainda não está claro qual conceito de “povo de Deus” se aplica aqui. Mas o que esses modelos têm em comum é o objetivo de escutar verdadeiramente a todos para garantir a participação de todos no processo sinodal. Isso significa necessariamente um reequilíbrio de poder na Igreja – não apenas entre o clero e os leigos, ou entre os homens e as mulheres, mas também (por exemplo) entre o poder do dinheiro e as contribuições dos que não têm voz.

Portanto, embora os bispos estejam no comando, o processo sinodal requer uma mobilização de toda a Igreja. Ordens religiosas, movimentos leigos, faculdades e universidades católicas, associações de teólogos – todos têm a oportunidade de desempenhar um papel importante durante os próximos dois anos.

Se tudo for deixado para a instituição vertical da Igreja, esse “processo sinodal” de dois anos simplesmente perpetuará uma ordem eclesiástica que funciona apenas para um número cada vez menor de pessoas – isto é, para clérigos e leigos clericalizados.

Também não está claro como os bispos dos Estados Unidos ou a Igreja dos Estados Unidos em geral receberão o pedido vindo de Roma. Desde novembro de 2020, as conversas entre os bispos estadunidenses têm sido dominadas pelos esforços de parte do episcopado para redigir um documento sobre a negação da Comunhão a políticos católicos que apoiam a legislação pro-choice (o presidente Biden em particular).

Pela aparência da pauta da reunião da USCCB desta semana, parece que os bispos não falarão sobre o processo sinodal que eles precisam começar em apenas algumas semanas. Isso não é um bom sinal, já que essa é uma chance que a Igreja Católica dos Estados Unidos não pode perder.

Por um lado, a Igreja dos Estados Unidos agora fornece um exemplo claro da perigosa ligação entre a midiatização e a politização sectária do catolicismo. A capital da cultura midiática digital e social está nos Estados Unidos e é o centro global de desintermediação – o desligamento de indivíduos e comunidades de intermediários e instituições de representação – não apenas na política e na economia, mas também na religião.

As instituições ajudam a moldar a vida da Igreja. Embora o catolicismo agora seja associado apenas aos aspectos negativos das instituições, a vida da Igreja não pode ser completamente livre delas. O que os profetas do pós-institucional não percebem é que o distanciamento das instituições cria um problema religioso, pois contradiz o significado da Encarnação para a nossa dinâmica eclesial: verbum caro factum est, “o Verbo se fez carne”.

A desintermediação mina a importância das relações pessoais em termos de cuidado, misericórdia e compaixão. Ela ataca a própria ideia de tradição, pois nos distancia da necessidade de encontros pessoais e reais que ajudam a dar sentido à tradição como algo experimentado em uma comunidade de pessoas reais – inclusive e especialmente aquelas que não se parecem ou pensam como nós.

A sinodalidade é essencial para recuperar a legitimidade dos espaços eclesiais. Também é vital para expor a compreensão neotradicionalista e neointegralista da tradição que é contrária àquilo que os católicos acreditam sobre a experiência religiosa e litúrgica comunitária. A sinodalidade se opõe a uma ideia neotradicionalista de catolicismo que, na verdade, é antitradicional, hipermoderna e incompatível com os fundamentos teológicos da ecclesia.

Um evento sinodal em espaços eclesiais onde o povo de Deus possa se encontrar salvaria o debate católico da virtualização e exporia o extremismo ideológico responsável pela nossa atual polarização eclesial. A sinodalidade vivida (em oposição às identidades religiosas cuidadosamente maquiadas, apresentadas online e nas mídias sociais) poderia salvar a Igreja da nova demagogia enraizada em algoritmos que tornam a humanidade uma mercadoria. A sinodalidade permitiria uma forma de responsabilização eclesial que não se rendesse ao gnosticismo tribal e moralista das nossas vidas online, em que a percepção da dimensão vivida é amplamente moldada pela dinâmica das mídias sociais de “influenciar”.

O processo sinodal vindouro também poderia conter o risco de sectarismo. No papel, pode parecer uma tarefa burocrática, mas, de fato, a sinodalidade tem a ver com a sacramentalidade e a Igreja como sacramento: “A Igreja, em Cristo, é como que o sacramento, ou sinal, e o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano, e pretende ela pôr de manifesto com maior insistência, aos fiéis e a todo o mundo, a sua natureza e missão universal” (Vaticano II, constituição Lumen gentium, n. 1).

Na longa história da tradição cristã, os sínodos e os concílios sempre tiveram um núcleo litúrgico. Antes e além dos debates e das sessões deliberativas, os sínodos são momentos espirituais e litúrgicos. Há uma relação íntima entre o momento eucarístico-sacramental da assembleia litúrgica e o momento sinodal da vida eclesial; isso estava claro mesmo antes de Francisco acrescentar o elemento jesuíta do “discernimento” ao vocabulário da sinodalidade.

Uma das diferenças entre o catolicismo e o sectarismo é que a Igreja Católica deve fornecer a todos os seus membros o acesso ao mistério, mesmo quando alguns deles sentem que não têm acesso total, mas permanecem de alguma forma conectados à Igreja. Manter essa abertura é mais fácil quando a instituição não está obcecada por números (“Quantas pessoas vão à missa?”) e quando não existe uma hierarquia vertical tão rígida dos bispos sobre os clérigos, e dos clérigos sobre os leigos.

No fim, o discernimento sinodal estará nas mãos dos bispos, mas uma experiência verdadeiramente sinodal pode dar frutos no tempo e no espaço, para além daquilo que é imediatamente mensurável. Também poderia fazer algo em um prazo muito próximo: a sinodalidade também é uma resposta à crise dos abusos sexuais, e o aspecto litúrgico dos eventos sinodais poderia nos ajudar a ver que o elemento que falta no tratamento da Igreja ao escândalo (especialmente nos Estados Unidos) é uma resposta sacramental.

A sinodalidade é crucial para abrir espaço para o que há de paradoxal no catolicismo, para uma forma católica que permita incluir e santificar a “bagunça” da experiência cristã. A nossa Igreja está em crise cultural e política, mas há também uma crise de legitimidade das estruturas eclesiásticas, de modo que o nosso próprio encontro com o sagrado nos espaços comunitários está em perigo.

Esse encontro deve ser experimentado; caso contrário, as pessoas vão embora, especialmente se já perceberem que a hierarquia está governando o acesso ao sagrado por meios processuais que visam à exclusão. Esse é o marco em que deveríamos pensar sobre questões como a bênção de casais gays na Alemanha ou o acesso de Joe Biden à Eucaristia. Isso revela os perigos do entendimento não católico da Igreja que está sendo fomentado nos níveis mais altos da hierarquia.

 

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